Galeria dos Mártires - Mártires de Xeatzán
Camponeses Crucificados
GUATEMALA * 21/02/1985
A paixão do povo da Guatemala é
uma história de séculos. Mas desta vez, a crueldade do Kaibils (corpo de elite,
preparado especialmente para contra-insurgência) vai tão longe a ponto de
repetir a crucificação de Jesus.
Oito camponeses indígenas da
aldeia Xeatzán, no município de Patzún, são mortos de uma maneira cruel e nova, cujo
horror não é conhecido até então. Eles são verdadeiramente crucificados.
Atravessando seus corpos com ferros e estacas, são pregados nas paredes da escola da aldeia. Não usaram balas ou facões. E o tiro de misericórdia que geralmente terminam o prolongado horror da tortura, desta vez, é substituído por um ferro cravado na parte da frente, que será embutido na parede.
Ali agonizam. Ali morrem. Ali cai o sangue mártir escorrendo lentamente pelas paredes da escola que eles mesmos construíram para seus filhos. Não é necessário nem para os pobres da Guatemala e do mundo, imaginar a paixão e crucificação de Jesus. Ali estão seus seguidores. Um Calvário real, perfeito, reeditado na aldeia Xeatzán.
Atravessando seus corpos com ferros e estacas, são pregados nas paredes da escola da aldeia. Não usaram balas ou facões. E o tiro de misericórdia que geralmente terminam o prolongado horror da tortura, desta vez, é substituído por um ferro cravado na parte da frente, que será embutido na parede.
Ali agonizam. Ali morrem. Ali cai o sangue mártir escorrendo lentamente pelas paredes da escola que eles mesmos construíram para seus filhos. Não é necessário nem para os pobres da Guatemala e do mundo, imaginar a paixão e crucificação de Jesus. Ali estão seus seguidores. Um Calvário real, perfeito, reeditado na aldeia Xeatzán.
O que dizem os
professores para as crianças que frequentam a escola? Podem falar sobre a
paz? Podem dizer o que é a vida? Podem descobrir algum dia o que se rompeu dentro deles quando viram seus pais crucificados?
Só a partir de uma grande fé na Ressurreição do primeiro crucificado é que eles puderam gritar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem", e pode ajudar-los a seguir vivendo e esperando a ressurreição para todo o seu povo.
Só a partir de uma grande fé na Ressurreição do primeiro crucificado é que eles puderam gritar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem", e pode ajudar-los a seguir vivendo e esperando a ressurreição para todo o seu povo.
http://servicioskoinonia.org/martirologio/
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