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Mostrando postagens de novembro, 2018

Galeria dos Mártires - Zumbi dos Palmares

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ZUMBI DOS PALMARES Patriarca da Causa Negra PALMARES - AL *  20/11/1695 Filho de escravos e educado por um padre, conseguiu fugir do cativeiro dos canaviais e se juntar, no Quilombo dos Palmares, em Alagoas, ao grupo de rebeldes, negros e até indígenas e brancos, que iam formando, frente ao regime da escravidão e da segregação, uma comunidade livre e fraterna. Zumbi, pela sua capacidade de estratégia, tornou-se líder do Quilombo mais famoso e extenso, Palmares, que durou 95 anos resistindo às investidas do exército e dos coronéis do açúcar. Traído e preso, sua cabeça foi exposta na praça do Carmo, no Recife.  É justamente considerado patriarca do povo negro no Brasil e na Afroamérica . Texto retirado da Galeria dos Mártires, no Santuário de Ribeirão Cascalheira, MT.

Galeria dos Mártires - Mártires da Teologia da Libertação, Mártires da UCA

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MÁRTIRES DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO MÁRTIRES DA UCA UCA – EL SALVADOR * 16/11/1989 Os seis jesuítas, Pe. Joaquín López y López, 71 anos, Salvadorenho, fundador da UCA, e os Padres espanhóis, Pe. Ignacio Ellacuría, 59 anos, reitor da universidade, Pe. Segundo Montes, 56 anos, diretor do Instituto de Direitos Humanos da UCA, Pe. Juan Ramón Moreno, 56 anos, diretor da Biblioteca de Teologia, Pe. Amando López, 53 anos, professor de teologia,  Pe. Ignacio Martín-Baró, 47 anos, vice-reitor acadêmico, Elba Ramos, 42 anos, cozinheira e sua filha, Celina Ramos, 16 anos, foram assassinados a sangue frio no campus da Universidade Centro-Americana José Simeón Cañas (UCA), em El Salvador. Paramilitares do Exército Salvadorenho invadiram a residência dos jesuítas com o objetivo único de matar aqueles que incomodavam a ditadura. Foram mortos porque defendiam os empobrecidos e apostavam no diálogo entre as duas partes da guerra civil – Governo, de um lado, e Frente Farabundo Marti para a

Galeria dos Mártires - Florinda Soriano Muñoz "Mamá Tingó"

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FLORINDA SORIANO MUÑOZ “MAMÁ TINGÓ” Camponesa Negra Militante REPÚBLICA DOMINICANA *  01/11/1974 É a singular e muito querida  “MamáTingó” . Negra, camponesa analfabeta, mãe de nove filhos e dirigente da Federação de Ligas Agrárias Cristãs. Profundamente religiosa, Tingó peregrina todos os anos ao “Santo Cerro”, cantando salves a Nossa Senhora.  Líder muito estimada na Federação, esteio da coragem de seus companheiros e companheiras, MamáTingó nega-se a entregar as terras de Hato Viejo, Yamasa, cobiçadas pelo latifúndio:  “Para tirar-me as terras, primeiro terão que tirar a vida!” .  Diante de seu cadáver venerado, o povo exclama, renovando o compromisso:  “Caiu a mamãe de todos... O sangue de Tingó será fecundo; será a melhor semente que ela semeou em Hato Viejo. Texto retirado da Galeria dos Mártires, no Santuário de Ribeirão Cascalheira, MT.