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Mostrando postagens de outubro, 2018

Galeria dos Mártires - Dorcelina de Oliveira Folador

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DORCELINA DE OLIVEIRA FOLADOR Prefeita e Mártir do Povo MUNDO NOVO-MS *  30/10/1999 Hoje fazemos memória de 19 anos de seu martírio. Dorcelina nasceu no Paraná, em 1963 e foi assassinada em Mundo Novo, MS, com apenas 36 anos de idade, na varanda de sua casa, no dia 30 de outubro de 1999. Dorcelina iniciou sua luta social na pastoral da juventude, nas comunidades eclesiais de base, na pastoral da terra e na pastoral familiar, foi líder do Movimento Sem Terra, militante do PT, e prefeita do povo no mais autêntico sentido da palavra. Símbolo da resistência contra a corrupção, amante da natureza, lutadora pela reforma agrária.  Irradiava coragem e esperança. Eleita prefeita numa vitória popular que enfrentou as ameaças do latifúndio e do narcotráfico, mereceu mais de 80% de aprovação popular. Tem sido definida como eficientíssima  “deficiente (pela poliomielite), mãe militante da vida e da ética, alegre e intensa, autodidata, artista plástica, educadora, verdadei

São Romero da América? Artigo de José María Vigil

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São Romero da América? Perguntaram-me: a canonização de Romero faz sentido para nós? Artigo de José María Vigil   26 Setembro 2018 “De que outra canonização dom Oscar Arnulfo Romero tem necessidade? O que lhe falta? O que uma “canonização oficial” em Roma poderia lhe acrescentar?”, pergunta José María Vigil, teólogo espanhol naturalizado nicaraguense, em artigo publicado por Academia.edu, 23-09-2018. A tradução é de André Langer. E após desenvolver seu raciocínio, conclui dizendo: “A partir dessa visão, fica claro que não precisamos que Romero seja canonizado. ‘Ele é santo de um modo muito particular. Já está canonizado. Pelo povo. Não é preciso mais nada’”, retomando palavras de Pedro Casaldáliga. "A esta altura da história, - conclui o teólogo - com o tanto que choveu depois de 24 de março de 1980, já não nos parece uma “ofensa”, mas, sobretudo, uma “reabilitação” adicional, redundante, mas útil, sobretudo para as hierarquias religiosa e civil que durante déca

Galeria dos Mártires - Pe. João Bosco Penido Burnier

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Pe. JOÃO BOSCO PENIDO BURNIER Jesuíta Missionário, Mártir RIBEIRÃO CASCALHEIRA – MT * 11-12/10/1976 Memória dos 42 anos de seu martírio. Era a tarde do dia 11 de outubro de 1976. Duas mulheres sertanejas, Margarida e Santana, estavam sendo torturadas na cadeia-delegacia de Ribeirão Bonito, Mato Grosso, lugar e hora de latifúndio prepotente, de peonagem semi-escrava e de brutalidade policial. A comunidade celebrava a novena da padroeira, Nossa Senhora Aparecida. E nesse dia haviam chegado ao povoado o Bispo Pedro e o Padre  João Bosco Penido Burnier , mineiro de Juiz de Fora, jesuíta, missionário entre os índios Bakairi. Os dois foram interceder pelas mulheres torturadas. Quatro policiais os esperavam no terreiro da delegacia e apenas foi passível um diálogo de minutos. Um soldado desfechou no rosto do Padre João Bosco um soco, uma coronhada e o tiro fatal. Em sua agonia, Padre João Bosco ofereceu a vida pelo CIMI e pelo Brasil, invocou ardentemente o nome de Jesus

Galeria dos Mártires - Marta Juana González de Baronetto

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MARTA JUANA GONZALEZ DE BARONETTO e Companheiros Mártires do Serviço ARGENTINA * 11/10/1976 Marta Juana González de Baronetto, nasceu em 05 de maio de 1950 em Guasapampa, Departamento de Minas, província de Córdoba.  Professora e Catequista, muito comprometida com o povo. Ela tinha dois filhos e estava grávida de quatro meses. Foi sequestrada e presa em agosto de 1975, levada ao D2 onde ficou vários dias e, em seguida, transferida para a prisão de San Martin. O filho Lucas Ariel nasceu na UP1 em julho de 1976. No dia 11 outubro de 1976, aos 26 anos foi morta com os companheiros Oscar Jorge Garcia, Pablo Balustra, Florencio Esteban Diaz, Miguel Ceballos e Oscar Hubert. A vida de Marta foi toda marcada pelo compromisso cristão, que a levou a um compromisso político, numa época em que se vislumbrava o triunfo de um movimento que defendesse a justiça social e participação popular. Ela era dinâmica, alegre e ativa.  Atuou como professora na escola de seu bairr

Galeria dos Mártires - Che Guevara

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CHE GUEVARA MEMÓRIA DOS 51 ANOS DE SEU MARTÍRIO

Galeria dos Mártires - Paco Cutumay

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PACO CUTUMAY Mártir, Poeta e Músico Trovador EL SALVADOR * 08/10/1996 MEMÓRIA DOS 22 ANOS DE SEU  MARTÍRIO ¡Paco Cutumay, poeta, músico trovador revolucionario que se eleva como su piscucha en cada octubre! (Por su hermana Mariposa) Vida que salta y corre como liebre espantada y al acecho Vidas en esqueleto viviente respirando como si hoy es su último aliento Vida que bajo el sol inclemente tiemblan de frío...frío... Noble vida ejecutada por matones de oficio aquél 8 de octubre del año 96 en San Miguel, retumba la memoria. El trovador vivió y murió buscando la ilusión de liberar a su pueblo del dominio explotador y en esa entrega sufrió la peor de la traición mataron su cuerpo y Paco resurgió en cada octubre de piscuchas que se elevan hasta el cielo, infinito cielo, vuela y vuela la piscucha. Su vida sigue rumbeando en cada recuerdo nuestro su muerte viviendo en las calles del bullicio y del silencio, su ejemplo alcanzó la altura del abismo infinito su vida baila y cant

Galeria dos Mártires - Nestor Paz Zamora

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NESTOR PAZ ZAMORA Mártir das Lutas de Libertação de seu Povo BOLÍVIA * 08/10/1970 Nestor Paz Zamora, filho de um general boliviano. Fez estudos teológicos, vinculou-se desde cedo ás Fraternidades de Charles de Foucauld e era estudante de medicina quando se incorporou á guerrilha de Teoponte, onde morreu de fome.  Toda sua vivência de cristão místico e militante está admiravelmente contida nas páginas do Diário que dedicou à sua esposa, Cecy. Um verdadeiro testamento de espiritualidade libertadora. Irradiava o sentido transcendente que ele encontrou em sua luta pela  “terra nova”,  onde o amor fosse à lei fundamental. Em 12 de agosto escreveu:  “Sou um fermento que vai trabalhando muito por igual. Esta é pelo menos a sensação que tenho. Uma grande paz e tranquilidade me invadem. Estou ‘vitalmente’ passando da ideia da ‘morte’ como diminuição para a ideia da ‘morte’ como plenitude e passo a uma nova dimensão. Não a procuro, mas se vier a esperarei com a serenidade e a