Galeria dos Mártires - Mártires de Lonquén
MÁRTIRES DE LONQUÉN
CHILE * 07/10/973
Memória de 42 anos dos Mártires de Lonquén
Os camponeses da Ilha de Maipo, sul do país, não
entenderam por que naquela noite o caminhão do proprietário da fazenda que eles
trabalhavam por anos, chegou carregado de policiais.
Eles bateram na porta do
rancho da família Astudillo e levaram o pai e dois filhos; em seguida, eles
vão até o rancho da família Hernandez e prendem três rapazes; e por último a
família Maureira, onde detém o pai e quatro de seus doze filhos. Todos eles são
golpeados gratuitamente.
Testemunhas relatam que os onze presos foram amarrados
e deitada de bruços no caminhão, e depois os policiais entraram no caminhão
pisando sobre eles. Chegando ao quartel da Ilha de Maipo, os camponeses foram
brutalmente torturados, assassinados e seus corpos enterrados no forno de cal
de Lonquén.
Os inquéritos judiciais em 1978 permitiu exumar os restos mortais
de 15 pessoas, mas eles foram imediatamente transferidos para uma vala comum no
cemitério de Ilha de Maipo, sem informar seus parentes.
Não é a primeira vez na
América Latina que os fazendeiros ou os proprietários de fábricas e os militares
decidem sobre a vida e a morte dos pobres que em algum momento pudessem exigir
justiça.
Desta vez foram: Enrique Astudillo, 52 anos, e seus filhos Omar de 20
anos e Ramon de 27 anos; Carlos Hernandez de 39 anos e seus irmãos Nelson de 32
anos e Oscar de 30 amos; Sergio Maureira de 46 anos e seus quatro filhos: José de
26 anos, Rodolfo de 22 anos, Segundo de 24 anos e Sergio de 27 anos.
Os mártires Lonquén, como centenas de camponeses
massacrados pelo poder e a ganancia, seguem vivos nos corações de seus irmãos e
irmãs.
Texto elaborado por Tonny, da Irmandade dos Mártires da Caminhada,
a partir da página: http://servicioskoinonia.org/martirologio/
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