Galeria dos Mártires - Ir. Cleusa Carolina Rody Coelho
Mártir da Causa Indígena
LÁBREA – AM * 28/04/1985
30 anos de seu Martírio.
Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho,
nasceu em Cachoeira de Itapemirim, ES, aos 12 de novembro de 1933, entrando na
Congregação das Missionárias Agostinianas Recoletas em 1952.
Dedicou Cleusa seus trinta e dois
anos de vida como missionária agostiniana recoleta ao serviço dos mais
empobrecidos: os hansenianos, os presidiários, os cegos, os menores de rua, os
drogados, os indígenas, etc.
E foi na defesa da terra e da paz
indígenas que Irmã Cleusa morreu, assassinada, às margens do Rio Paciá, na
Prelazia de Lábrea, AM.
Frases de
Irmã Cleusa:
“A justiça tem que estar na base de
toda convivência humana”..
“Comprometer-se com o índio,
desprezado e explorado, é assumir firme a sua caminhada, confiante num futuro
certo e que já vai se tornando presente, nas pequenas lutas e vitórias, no
reconhecimento dos próprios valores e direitos, na busca da união e
auto-determinação”.
IRMÃ CLEUSA – PARA MIM
Letra e Música: Zé Vicente – sobre palavras de Ir. Cleusa
“Para mim, o importante é sempre o SER.
Para mim, buscar o máximo amor!”//
Palavra de mulher! Palavra de quem
tem fé!
Palavra de quem se doou, até o fim
E foi feliz assim.
Ir. Cleusa, bendita sejas!
Em teu martírio o teu sangue ampliou
A causa santa do amor!//
“Para mim, Deus não pede pra julgar,
Mas pra ir junto ao mais pobre e partilhar!”
Veio do índio a lição de convivência e
ação!
E vale a pena essa causa abraçar,
A vida inteira entregar!
“Para mim assumir firme o Caminhar
com os pobres pra suas lutas animar!
E o futuro se faz! E a vitória é da paz!
Ser pobre por opção e oração”
Traz força na vocação!
“Para mim, no despojado Deus está.
Risco grande, máximo amor eu quero dar!”
O povo-índio te amou! A Amazônia guardou!
O rio, a mata, as crianças e o céu,
vão cantar,
O teu amor celebrar!
Texto elaborado por Tonny, da Irmandade dos Mártires da Caminhada.
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