Galeria dos Mártires - Família Mártir de Duque de Caxias-RJ

FAMÍLIA MÁRTIR DE DUQUE DE CAXIAS
Mártires da Fé
DUQUE DE CAXIAS, RJ * 03/05/1988

Memória dos 32 anos do Martírio.

Foi no Jardim Amapá que na noite de 3 de maio 1988,  Elizete (5 anos), Elionete (7 anos) e Eliete (9 anos) foram barbaramente assassinadas junto com a mãe Maria das Neves Rodrigues dos Santos, 35 anos, (gravida) e o pai Sebastião Vidal dos Santos, 30 anos.

Sebastião tinha dito “NÃO” aos traficantes de droga, em nome da sua dignidade de trabalhador pobre, mas honesto, em nome do seu amor pela família.

Ele e a família foram ameaçados, desrespeitados, mas resistiram unidos. A esposa e as filhas eram participantes ativas da Comunidade Eclesial de Base que estava começando no bairro.

Na noite de 3 de maio 1988  os assassinos destruíram  todos os sinais de vida. Mataram até os passarinhos e pisaram e arrancaram as flores em volta da casa. 

Até outubro de 1989 a casa permaneceu fechada, abandonada.

O Pe. Bruno relata: "Quando a Diocese comprou a casa e nós entramos, tivemos a grande surpresa. Uma das roseiras em vez de brotar novamente no lado de fora da casa, ela tinha “furado” a parede e no local do martírio surgiu a roseira. Lá, entre os sinais que ainda testemunhavam o martírio, estava aquele ramo cheio de vida. Logo depois, apesar de nossos cuidados, ele secou. Estava apenas nos aguardando para entregar a todos nós a responsabilidade de continuar construindo sinais de vida".

Este local se tornou um memorial desta família mártir e de tantos outros Mártires da Caminhada.

Foi erguido a Igreja Nossa Senhora dos Mártires, bem como um Centro de Formação e Espiritualidade, onde as comunidades vão fazer retiros e estudos, assim como manter viva a Memória e as Lutas pela Vida da qual esta família e tantas outras família do bairro lutaram e vem lutando.

Uma das formas de preservar a memória destes Mártires, é a celebração feita em cada aniversario deste martírio. Anualmente é feito Celebrações, Vigílias e Caminhada pela Paz.

                                                   Texto elaborado por Tonny, da Irmandade dos Mártires da Caminhada, 
a partir dos escritos do Pe. Bruno.



Igreja Nossa Senhora dos Mártires


Pe. Bruno mostra a rosa no local do martírio
   

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