Galeria dos Mártires - Albino Amarilla
ALBINO AMARILLA
Mártir do Povo Paraguaio
PARAGUAI * 16/02/1981
Albino Amarilla deu testemunho de sua fé em 1981, sendo assassinado pelo Exército paraguaio por não querer denunciar os seus companheiros de luta e de fé.
Líder camponês, catequista paraguaio de San Juan Nepomuceno, em, Caazapá, tinha 41 anos e era pai de nove filhos.
foi assassinado por um tenente do exército e um grupo de soldados que, à meia noite, o chamaram à porta de seu rancho. Quando albino saiu, dispararam vários tiros à queima-roupa, deixando-o ferido no chão.
Exigiram que a esposa lhes entregasse os documentos dele. Ela trouxe a carteira de identidade e as conclusões de Puebla. Albino foi arrastado até um veículo. Ela seguiu-lhes a trilha com um filho de 12 anos de idade. De madrugada chegou ao povoado vizinho. As autoridades negaram-lhe qualquer informação.
Mais tarde, o comissário do distrito entregou-lhe um caixão com o cadáver do esposo e a ordem de não abri-lo. Ela abri e viu que o marido foi torturado e tinha no corpo várias feridas.
Sem antecedentes criminais, seu delito tinha sido o de denunciar à policia a violação de uma de suas filhas, uma adolescente anormal de 17 anos, por parte de um funcionário policial. A denuncia não foi registrada e acusaram Albino de ser um comunista atuante.
Seus companheiros lavradores declararam, no entanto, que ele trabalhava com os outros lavradores diariamente na chácara, e era catequista e evangelizador.
Sua morte teve grande repercussão, sendo o seu funeral celebrado pelo próprio bispo. E o bispo denuncio o Estado Maior do Exército pelo o assassinato de Albino, e o proclama mártir dos camponeses.
Texto elaborado por Tonny da Irmandade dos Mártires da Caminhada,
a partir do livro: Sangue Pelo Povo.
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