Galeria dos Mártires - Daniel Esquivel
Mártir da Solidariedade
ARGENTINA * 01/02/1977
Antero Daniel Esquivel nasceu no dia 03 de janeiro de 1945
em Quyquyó (República do Paraguai). Formado na fé cristã desde a infância, e paulatinamente e incesante foi aumentando o seu conhecimento de Jesus Cristo e seu amor por Ele, para se converter em definitivo testemunha fiel do Filho de Deus em seu país
natal e na diocese de Lomas de Zamora, na Argentina, onde viveu os últimos anos de sua
vida.
No Paraguai foi um militante da Juventude Católica Operária (JOC). Em fevereiro de 1970, emigrou para Buenos Aires, à procura
de trabalho estável, estabelecendo-se na área de Villa Fiorito. Junto com
outros jovens compatriotas, cria a Juventude Católica Operária de imigrantes paraguaios. Posteriormente, na Páscoa 1970, incentiva e promove a fundação da Equipe Pastoral Paraguaio na Argentina (EPPA), para incentivar a
religiosidade popular e preservar a identidade paraguaia.
Trabalha como operária da construção civil, como
pintor, como eletricista. Sua condição humilde e sua pobreza digna não o impedia de compartilhar o que tem e, pelo menos, levar uma mensagem de esperança
a quem precisava.
A experiência muitas vezes a dor e o constrangimento, foi assaltado muitas vezes, às vezes violentamente. Porém nada disso o faz desistir e deixar de lado a sua dedicação diária ao Evangelho de Jesus Cristo, em sua devoção à
Virgem dos Milagres de Caacupé, padroeira do Paraguai, nem tampouco seu serviço aos
irmãos mais pobres e necessitados, que o sempre incentivaram e encoraja.
Em primeiro de fevereiro de 1977 foi arrancado de sua casa
pela violência irracional, criminosa, covarde e desumana que já tinha começado
a devastar a abençoada terra Argentina.
Alguns
dias mais tarde, em sua carta pastoral da quaresma lida em todas as paróquias e
igrejas da Diocese de Lomas de Zamora, o então bispo diocesano, Monsenhor Desiderio Elso Collino, denunciou publicamente o desaparecimento desta nobre
filho do Paraguai. Infelizmente, a sua gestão não foi bem sucedida.
Sua memória e suas causas continua viva e está sempre mais presente nas lutas e compromissos do povo latino americano, para quem ele é visto como exemplo de dedicação aos mais pobres, sempre na luta e no sonho de uma humanidade mais justa.
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