Galeria dos Mártires - Jesus Alberto Páez Vargas
JESUS ALBERTO PÁEZ VARGAS
Sequestrado e desaparecido
PERU * 10/08/1977
Jesus Alberto Paez, nasceu em 05
de dezembro de 1947 em El Agustino - Lima, filho de Jesus e Edulia Vargas Páez;
desde tenra idade se viu obrigado a trabalhar como entregador de jornal, e várias outras atividades que lhe permitia ganhar algum dinheiro para ajudar a
sustentar a casa e os estudos.
Aluno de destaque terminou os estudos técnico secundário, interessando-se em mecânica; Ele também se destacou como um líder
estudantil e num quadro de avisos da seção, sempre continha escritos de sua
inspiração.
Completou o ensino secundário
para trabalhar como operário entra na fábrica têxtil Bellota, em seguida, como trabalhador na construção civil; em 1970, na Fábrica
Têxtil Nuevo Mundo, trabalhando como mecânico de manutenção, entrou no sindicato e se destacou como um ativista, também na PJ Gambeta Baja e no Comité de Coordenação e Unificação Sindical Clasista, CCUSC.
Jesus Alberto Vargas Páez, homem
humilde, filho do povo e exemplar militante comunista, foi sequestrado e
desaparecido há 37 anos, nos tempos da ditadura militar, em 10 de agosto de
1977, vinte dias após a contundente greve nacional 19 de julho. Dirigente Sindical da fábrica
têxtil Nuevo Mundo e Secretário Geral da Pueblo
Joven Néstor Gambeta del Callao.
Casada com Eulalia
Escalante, com quem teve quatro filhos: Jose Enrique, Irma Cecilia, Graciela
Lupe e Jesus Alberto, nascidas no ano do seu sequestro e desaparecimento.
Jacinto Irala disse: "Jesus Alberto Paez (Mauritius) se destacou em atividades públicas e estava sempre focado nos principais problemas a ser resolvido, quando se dirigia as bases. Ele
era um camarada que irradiava autoridade e respeito.
Por suas responsabilidades de trabalho pessoais, profissionais, política ele não perdeu tempo, era digno de respeito a forma como organizava sua agenda, ganhando
um espaço cada vez maior, sem recorrer a questões secundárias."
As lutas dos comunistas é sempre
marcada pela entrega e sacrifício consciente, lutas que buscam incansavelmente o
bem-estar, igualdade e amor pela humanidade. Nesta trajetória, teremos militantes comunistas que à custa de sua própria felicidade e comodidade pessoal e familiar se entregaram totalmente pelas causas que acreditaram, compromisso este que custou a própria vida. Deles podemos e devemos dizer que são Mártires do Povo.
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