Funeral da Veva Tapirapé

Partilhamos com vocês, a experiência vivida pelo Antônio Canuto no funeral da Irmã Genoveva, nosso querida Veva. Amigas e amigos, Cheguei hoje às 6:00 hs da manhã lá do Urubu Branco, onde estive para os funerais de Irmãzinha Genoveva. Queria partilhar um pouquinho com vocês do que vi e vivi. Primeiro, as informações de como foi à morte dela. Genoveva na manhã da terça-feira, 24, estava bem disposta. Tinha amassado barro para fazer não sei bem que conserto na casa. Almoçou tranquilamente com a irmãzinha Odile. Estavam descansando quando se queixou de dores no peito. Odile foi logo providenciar um carro para levá-la ao hospital de Confresa. No caminho a respiração foi ficando mais difícil. Morreu antes de chegar ao hospital. De volta à aldeia, consternação geral. Genoveva viu nascer quase 100% dos Apyãwa (é assim que se autodenominavam os Tapirapé. Assim voltam a se autodenominar hoje), nestes 61 anos de vida partilhada. Os Apyãwa fizeram questão de sepultá...