Galeria dos Mártires - Pe. Alcídes Jiménez Chicangan


Pe. ALCÍDES JIMÉNEZ CHICANGAN
Mártir da Ecologia e da Paz
COLOMBIA * 11/09/1998

Memória dos 21 anos de sem martírio.

Padre Alcides Jiménez Chicangan, foi assassinado aos 49 anos no dia 11 de setembro de 1998, quando celebrava a missa na Paróquia em Puerto Caicedo, Putumayo, onde atendeu a comunidade por 15 anos.

Muito comprometido com o seu povo e com as causas sociais nesta região onde havia muito conflitos armado e social, território ocupado pelas FARC. Pertencia a um grupo de padres sensível as lutas do povo.

Sempre lutou em prol dos camponeses, vítimas de múltiplas formas de violência. E quando os conflitos armados se tornaram mais preocupante para a população, ele desenvolveu muitas iniciativas para a preservação e proteção de seu paroquianos, dando a eles formação para que pudessem ser protagonistas de mudanças sociais.

Amante da natureza e da Paz, junto com o povo desenvolveu projetos ecológicos. Estava convencido da necessidade do respeito a natureza, do cultivo agroecológico, da proteção ao solo, água e ar; da necessidade de uma produção diversificada que levasse em conta o total respeito a natureza. E que estes projetos fossem práticos, sustentáveis e apropriados pelo bom desenvolvimento da comunidade.


No dia de seu martírio, na Semana da Paz, juntamente com os seus paroquianos fiz a Marcha Pela Paz, denunciando todas as formas de violência e violação a vida. Ao final da marcha, já em sua paróquia, enquanto celebrava a eucaristia, dois homens armados entraram na Igreja e atiraram contra ele, que tentou se proteger correndo para o pátio interno da casa paroquial, mas ao correr ele caiu e quebrou a perna, ao alcança-lo, os assassinos enfurecidos desfecharam 18 tiros contra ele, silenciando assim a voz que denunciava as arbitrariedade contra o povo cometida por grupos armados ligados ao narcotráfico colombiano.

Seu testemunho, seus sangue e sua memória segue viva na vida do povo e ele segue sendo semente de esperança e foça para a caminhada do povo.


Texto elaborado por Tonny, da Irmandade dos Mártires da Caminhada.

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